Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

sábado, 11 de outubro de 2014

Day # 4 - Cruzeiro + Cozumel + Miami + Bogotá

O dia começou cedão! Todo mundo se acordando, pra poder aproveitar o café da manhã e depois seguir pro dia da aventura.

O navio já estava atracado no porto de Cozumel. Precisávamos nos encontras as 8:15, mas fomos no local da bookagem, só que o local de encontro era o teatro. Estávamos atrasados e levamos um susto de que a excursão já havia saído. Fomos ao teatro e na real demorou ainda uns minutos pra sairmos.


Todas as excursões e atividades devem se encontrar no teatro e lá são divididas conforme a programação de cada um. Saímos do navio e fomos no local de encontro pro mergulho. De lá nos colocaram em um taxi pra ir até Sunset Beach, onde rola o mergulho. Na real, dá uns 3 minutos do píer.




Ponto de encontro.
Segue a placa.
 
 Partiu mergulho!

Confesso que o mergulho ficou um pouco a quem do que eu estava esperando. Ele é realizado na praia, quase ao lado do porto. Eu imaginava que iríamos de barco até algum ponto em alto mar, pra explorar o tão famoso mergulho em Cozumel. Como primeiro mergulho é uma opção muito boa, porque sai da praia, então toda preparação é feita ali e vai um instrutor a cada 4 pessoas. Como a profundidade não é muito grande, não há maiores riscos e meio que vai cada um por si, e caso suba até a superfície não tem problema de despressurização.

Sunset Beach.



A preparação.
Distância pro navio.
O local do mergulho é uma praia, bem comercial. Observa-se alguns peixes, pouquíssimo coral. Por ter ouvido que era um dos melhores do mundo pra prática de mergulho, fiquei bem decepcionado. Enfim, deve ter alguns spots que devem ser muito massa na ilha, acredito que em alto mar, mas ali é realmente o mergulho mais comercial. O que me chamou a atenção foi a visibilidade da água, que sem dúvida foi a melhor dentre os mergulhos que eu já fiz, a água é extremamente límpida e da pra ver numa distancia muito longe.








O mais legal do mergulho é que fomos todos nós. Então foi a galera toda e estava uma vibe muito massa. Todo mundo compartilhando junto essa experiência.


Depois do mergulho ficamos pensando no que fazer a partir de então. Peguei um mapa da ilha e pedi umas dicas pro pessoal ali do mergulho, sobre as melhores praias e a melhor maneira de irmos até os locais bacanas.

O mais comum seria alugarmos um taxi e solicitar que nos levassem até o local, que chutaríamos ser a melhor opção. Até que o Rafa deu a ideia de alugarmos um carro e irmos por conta. Voltamos então pro porto, porque ali na volta tem um monte de coisa: aluguel de carro, shopping, lojas, taxis e etc.

Na volta do píer: 


 Lojas de souvenir, DutyFree, Shopping, Taxi, etc.

No porto tem algumas locadoras, fomos falar com a Target Car Rental. Surgiu a opção de alugarmos uma van. Estávamos em 14 pessoas, os 12 da Egali e a Bárbara e a Louise que conhecemos no cruzeiro e se juntaram a galera. Precisava ser uma van grande pra alocar todo esse pessoal. O carro saía em torno de U$ 55,00 pra 5 pessoas sem as taxas, a van pra 14 pessoas saia U$ 140,00 já com as taxas. O taxi ida e volta pro outro lado da ilha daria uns U$ 60,00 ida e volta, porque precisa ser combinado a ida e a volta, já que no outro lado não tem taxi. Enfim, a van foi sem duvida a melhor opção. Mais em conta e maior liberdade.


Enquanto chegava a van fui conversando com o cara da locadora, pegando umas dicas de lugares pra irmos, o que valia a pena, como eram as praias, o que era de graça e o que era pago. Ele nos deu um voucher pra ir na VIP Ocean Beach, que seria de graça a entrada, e outro pra ir em Punta Sur, que é 14 dólares e tem bastante coisa pra fazer: shot de tequila, ruínas Mayas, crocodilos, praia, farol e etc.

Como estávamos no México eu procurava sempre falar em espanhol, afinal é a língua local. Cada pouco o inglês vinha automático, mas ia enrolando com o meu portunhol, afinal de espanhol eu não sei nada. Mas a comunicação ia rolando e as informações iam surgindo.

O motorista? Cristiano Martins, Diretor Operacional e Financeiro, fazendo bico de motorista de van. Enquanto eu atacava de guia turístico, planejando os locais, tempo, o que fazer, etc.

O motora.
Taca-le pau nessa van!


Seguimos rumo a VIP Ocean Beach. Abastecemos e taca-le pau! Na realidade, Cozumel é bem diferente do que todos estávamos imaginando. Acreditávamos ser uma ilha super estruturada e movimentada, mas na realidade é uma ilha bem rudimentar, a maior parte é mato, sem estrutura urbana, e uma rodovia que faz o entorno da ilha em uma circular na metade sul. Continuamos pela rodovia, afinal não há outras ruas e caminhos. Na ida até a praia que escolhemos já tivemos uma noção do que estava ao nosso aguardo: mar cristalino e parado.

As estradas de Cozumel.
Opa, tá ficando bonito esse mar!
Cada vez mais!

No caminho, alguns pequenos hotéis e villas (pequenos condomínios com cômodos mais completos e maior individualidade) de pouco em pouco. Chegamos então na VIP Ocean Beach, que é na realidade um Beach Club, ao lado de outros que ficam localizados no meio da parte sul da ilha, no mesmo lado do porto, onde a água é mais calma. São locais mais estruturados, com cadeiras, guarda-sóis, restaurante, piscina, jet-ski, parasailing, entre outros atrativos.


Há diversos Beach Clubs nessa região da ilha. Alguns pagos, outros gratuitos. Acredito que isso depende muito da estrutura que cada um oferece.


Chegamos na VIP Ocean Beach e fomos falar com o Manoel, contato que o cara da locadora do carro havia nos passado. Segundo o cara da locadora teria que pagar, mas indo com o voucher dele a nossa entrada seria gratuita e teríamos que pagar apenas o consumo.

Chegamos lá e logo veio ele com uma garrafa de Curaçau Blue com tequila e fez todo mundo tomar um “shot”. E tentou nos convencer a pegar o pacote all inclusive de bebida. Começou em U$ 70,00 comida e bebida liberado, mas negociando logo ele podia fazer U$ 50,00 com direito a um prato de almoço (dentre alguns selecionados) e bebida a vontade. Como não tínhamos muito tempo pra ficar lá, a galera que bebe fez as contas e achou que não valeria muito a pena. Iríamos pagar tudo individualmente mesmo.

Shot, shot, shot...
Fomos então pra beira da praia, curtir toda a vida boa a que tínhamos direito. O garçom que nos atenderia era o Freddy, engraçado porque é o mesmo nome de um dos garçons que nos atende na janta do cruzeiro.

GUACAMOLEEEEE!



Estava tudo muito tranquilo até que resolvemos ir brincar um pouco naqueles infláveis enormes que ficam dentro do mar. A partir daí só posso dizer que todos curtimos adiantado o Dia das Crianças. E como curtimos! Foi muito divertido. Escalamos, pulamos, corremos, mergulhamos e tudo mais que tinha direito.










Sem dúvidas que o mais divertido foi o Moon Walk, com o desafio de chegar até o final da boia ainda em pé. Depois de muitas e muitas tentativas, ninguém conseguiu atingir esse objetivo, mas a brincadeira gerou muita diversão e gargalhadas a todos.












Depois de muito brincar, voltamos pra praia, onde começou a rolar alguns desafios pra que no próximo ano outras pessoas da empresa estejam presentes na trip!

Joãozinho desafiando a galera!




Por ali poderia ser contratado o jet-ski e o parasailing, que começava por U$ 65,00 o passeio no parasailing ou 30 minutos de jet-ski, podendo trocar de pessoa.

Um pouco mais da estrutura do Beach Club:







Em seguida, hora de almoçar. As refeições variam entre U$ 10,00 e U$ 15,00. Era bastante opção, mas eu acabei seguindo o pedido do Rafa: beef tortillas. Uma ótima pedida! Já que estávamos no México, tinha que ser pelo menos uma comida mexicana, mas ao mesmo tempo tinha que cuidar pra não ser nada tão extravagante, afinal o dia era puxado, muita coisa pra fazer e o sol pegando forte.




Depois do almoço levantamos acampamento e seguimos a programação do dia, rumo a Punta Sur. O Cris continuou no volante e em uns 20 minutos estávamos no nosso novo destino. Na realidade a estrada é praticamente uma reta, só seguir o caminho e já era.

Galera da Van do Tio Cris!


On the way.
Chegando em Punta Sur apresentamos novamente o voucher da locadora do carro, que daí pagaríamos apenas U$ 14,00 cada um, com direito a um shot de tequila, kayak e snorkelling. Enfim, optamos por dar mais uma negociada e fechamos U$ 150,00 pros 14, menos de U$ 11,00 por pessoa.

Welcome a Punta Sur!
Punta Sur é uma reserva, então o movimento é bem menos intenso (não que no resto da ilha seja muito intenso). Lá dentro tem algumas praias bem bonitas, além do farol bem na ponta da ilha, crocodilos e ruínas maias.



Mais uma da galera, só pra não perder o costume. A van mais irada do México!
Entramos e seguimos rumo a primeira atração: ruínas maias. Eu já havia pesquisado sobre as ruínas de San Gervasio na internet, não eram essas ruínas que havia ali. Na realidade eram duas construções, ou duas meias construções, nada de mais, bem simples.


As grandes ruínas Maias.

Na frente da ruína tinham os crocodilos, ou “cocodrilos” como eles chamam. Segundo o cara que fica por lá haviam cerca de 200 crocodilos, que podem ir e voltar da praia, entrar na água salgada incluso, nada animar pra quem estava indo pra praia na sequencia. Mas ele comentou que normalmente só fazem isso a noite. Chegamos lá e tinha um pântano enorme, mas apenas um crocodilo, e treinado. Logo chegou o cara que fica ali cuidando, assobiou e ele veio próximo da onde estávamos. No final ele pediu “propina”, a famosa gorjeta. Ele foi bem cara de pau de pedir, todos fomos cara de pau de não pagar.














A próxima parada seria o Farol, que daí já matávamos e depois poderíamos apenas ficar curtindo a praia até a hora de ir embora. Porém um cara nos disse que a entrada pra praia fecharia logo, e nos aconselhou ir pra lá e na volta parar no farol, que fechava só mais tarde. Seguimos a dica e fomos pra praia.

O nome da praia era “Papito”. Estrutura muito top! Ali sim, água calma e cristalina. Pouquíssima gente por lá. A primeira parada valeu muito a pena pela diversão nos brinquedos, mas aquela parada ali estava espetacular!







Adivinha o nome do garçom que iria nos atender? Freddy! Sim, deve ser a tradução de garçom na língua mexicana. Só pode! Dois garçons, dois Freddy. Mas carinhosamente o apelidamos de Papito.

Eu cheguei e logo fui dar uma banda de snorkelling, porque naquela água cristalina dava pra perceber o fundo escuro. Eu tinha a esperança de ser coral, mas não era, era apenas vegetação marinha. Fui mais pro fundo, mas desisti porque não tinha coral. Voltei, uma bandinha de kayak.





Depois fomos curtir um “colchão inflável” que tinha na água. Ideal pra uma competição de corrida, com direito a tombos memoráveis. Se na primeira parada o Moonwalk foi épico, o colchão da corrida estava no mesmo nível!










Na praia surgiu o Papito com uma garrafa de tequila com Curaçau Blue, pro shot que tínhamos direito. Eu passei, um no dia já foi mais do que o suficiente. Enquanto isso a galera meteu 2, 3, 4, 5 na sequencia. Até o Papito entrou na brincadeira e teve que tomar uns shots.








Chegou a hora novamente de levantar acampamento. Fui preparar as coisas e senti falta do meu snorkelling, que havia emprestado pro pessoal. Não achava e a galera comentou que haviam entregado sem querer pro cara dos snorkelling ali da praia. Fui lá e ele disse que não estava, continuei procurando e nada. Voltei mais duas vezes, até que ele olhou dentro do tanque que o snorkell gear estava de molho e encontrou apenas o meu. Enfim, prefiro achar que ele não estava usando de má-fé, mas fica complicado quando ele disse diversas vezes que sabia quais eram o dele, que o meu não estava lá e se recusou a procurar no tanque nas vezes anterior.

Snorkell na mão, seguimos rumo ao Farol. O tempo estava curto, mas deu pra subir lá e ter uma vista irada da ilha. Bastante escadaria, mas a vista compensa. Dá pra ver bem certo os dois lados da ilha, um com a água bem tranquila e límpida e o outro lado, do mar aberto, com muitas ondas. No meio da ilha, muita vegetação e pântano.


Lado esquerdo.
Lado direito.





Voltamos pelo outro lado da ilha, pra poder conhecer esse lado também. É interessante, porque é aquela estrada e só, as praias em destaque no mapa são apenas pequenas estruturas, não são praias, mas bares/restaurantes que ficam instalados na beira do mar a cada 5 minutos um do outro mais ou menos.






Sorte que pegamos a van e fomos nos locais que o cara da locadora nos indicou. Porque de inicio estávamos pensando em ir de taxi pra uma praia desse lado da ilha, que o mar é agitado e não são tão bonitas. Iríamos gastar uma grana pra chegar num lugar que não era tão bacana quanto os que fomos.

Enfim, seguimos nessa estrada, que é uma circular que vai pela costa e depois corta o meio da ilha. Praticamente uma reta, porque não existem cruzamentos nem nada, apenas essa estrada e suas paradas no caminho.

Na volta o tempo começou a ficar escasso. Atravessando do lado leste pro lado oeste. Quase chegando na costa do lado oeste é Downtown de Cozumel, mas ainda assim sem grande estrutura e movimento.



A galera estava ficando preocupada com o tempo, porque 5:30pm tínhamos que estar lá, pra entrar no navio. Chegamos era 5:25pm no porto.



Infelizmente não sobrou tempo pra comprar umas lembrancinhas. Mas o mais complicado foi que quando chegamos a carteira do Cris, que precisava entregar a van, estava na mochila da Thiane, que estava quase entrando no navio. Ela me entregou a carteira e fui correndo entregar pro Cris, entregamos a van, eles fizeram a inspeção, já passava das 5:30pm, horário limite de entrar no navio. Segundo o cara da locadora o navio saia apenas as 6pm. Voltamos então eu e o Cris caminhando, o pessoal esperando desesperados ali na entrada do navio, pra não deixar ele partir. Acredito que fomos os últimos a entrar no navio.

Subimos, deixamos as coisas no quarto e fomos reto pra piscina. Subi lá, espiei e na realidade ainda estava a pontezinha pra entrar no navio. Pelo que ouvi, eles estavam chamando algumas pessoas, porque não havia sido localizada a sua entrada no navio. Então, teríamos ainda uns minutinhos a mais sem o risco d perder a saída do cruzeiro, sem precisar ficar em Cozumel.

Era 6pm quando o navio saiu. Ficamos ali pela piscina lembrando que dificilmente alguém curtiu mais Cozumel do que nós! Realmente fizemos o dia render. Muita locuragem, correria, diversão, gargalhadas. Galera nota mil! Fizeram esse dia ser inesquecível.

Fomos então curtir uma jacuzzi, relaxar o corpo. Ficamos ali por mais uns bons minutos. Conversando e descansando.

O Rafa teve que acionar a Assist Card. Estava com dores no dente e teve que ser atendido pelo médico no cruzeiro, que atenderam ele e deram o remédio. A conta, mais de U$ 150,00, por conta da Assist Card.

Depois da jacuzzi, hora de tomar um banho e ir pra janta. A essa altura do campeonato eu já estava me arrastando, extremo cansaço.

Ao longo da janta descobri uma habilidade nova: deixar a colher presa no meu nariz. Por algum motivo muito louco eu colocava a colher na frente do meu nariz e ela ficava, por um bom tempo, e diferentes colheres. Weird!



O que o Raoni pediu de sobremesa: Nothing.
Meus super poderes!
Era mais de 11pm quando saímos da janta, reto pra cama, capotar depois de um dia tão intenso.


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